domingo, 23 de agosto de 2009
Capa e contracapa do Livro
assunto: Poesia brasileira
título: independente
número de ISBN
978-85-909812-0-6
tamanho do livro: 10,5x18,7cm
páginas: 64
Orelha por Sabrina Sedlmayer
Neste livro, Assis Benevenuto convida, pela primeira vez, o leitor a entrar em sua casa. Ao contrário do que se possa inicialmente imaginar, esse lar não é habitado apenas pela fulgurância que o título indica. O clarão que nós lemos nos poemas e que grita exclamativo “me fura e fecha!” parece querer se lançar para além do vermelho da paixão e da dor; segue rumo à flor, e canta, junto a uma linhagem de outros seletos poetas, o obstinado refrão: The rose is rose is rose.
Os versos se apresentam, assim, não com o brilho lustroso das palavras poéticas que se desejam brilhantes, lapidadas e luzentes. Há, aqui, muito verbo de rua, de ocasião, fait-divers lado a lado com versos irônicos, prenhes de melancolia de longa ruminação.
Se o tema da casa assombra e persegue o poeta, é este também o responsável pela construção dos versos mais potentes e inquietantes dessa obra. A casa não é una, é polimorfa: é a porteira da vida e ao mesmo tempo caduca, inútil. À triste e desoladora imobilidade dos lares, o poeta responde com a memória e errância da linguagem.
Temos, então, um livro cujo autor está no cimo e entre as palavras. Nada ingênuo, às vezes um pouco sentimental, ele sabe que mesmo mudando de endereço, será sempre a poesia que abrirá a porta e dirá: “Estamos indo sempre para a casa”.
Sabrina Sedlmayer
Inverno 2009
______
* Sabrina Sedlmayer é Doutora em Literatura Comparada, escritora e professora da Universidade Federal de Minas Gearais (UFMG).
Os versos se apresentam, assim, não com o brilho lustroso das palavras poéticas que se desejam brilhantes, lapidadas e luzentes. Há, aqui, muito verbo de rua, de ocasião, fait-divers lado a lado com versos irônicos, prenhes de melancolia de longa ruminação.
Se o tema da casa assombra e persegue o poeta, é este também o responsável pela construção dos versos mais potentes e inquietantes dessa obra. A casa não é una, é polimorfa: é a porteira da vida e ao mesmo tempo caduca, inútil. À triste e desoladora imobilidade dos lares, o poeta responde com a memória e errância da linguagem.
Temos, então, um livro cujo autor está no cimo e entre as palavras. Nada ingênuo, às vezes um pouco sentimental, ele sabe que mesmo mudando de endereço, será sempre a poesia que abrirá a porta e dirá: “Estamos indo sempre para a casa”.
Sabrina Sedlmayer
Inverno 2009
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* Sabrina Sedlmayer é Doutora em Literatura Comparada, escritora e professora da Universidade Federal de Minas Gearais (UFMG).
Informações
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Agradecimentos
Agradeço as pessoas que me incentivaram e contribuiram de alguma forma para que o livro fosse publicado:
Adélia Nicolete, Alice Bicalho, Aline Sartori, Ana C. Bahia, Anderson Aníbal, Avós, Avôs, Bárbara Amaral, Caetano Tavares, Débora Vieira, Diogo, Familiares, Francisco de Assis, Frederico Bottrel, Hortência, Janine Rocha (Janeeete), Júlia Branco, Lara Benevenuto, Ludmila Ramalho, Marcos Coletta, Mariana Vasconcelos, Mario Angelo, Maurita Sartori, Natália Werneck, Renata Correa, Sabrina Sedlmayer, Sandra Benevenuto, Sara Rojo, Tereza Gontijo, [...] aos escritores e poetas: Fernando Pessoa, Hilda Hilst, Herberto Helder, Adélia Lopes, Ana C. César, Alejandra Pizarnik, Silvia Plath, Antônio Silva, Rimbaud, Clarice Lispector, Drummond, Baudelaire, Raduan Nassar, Grace Passô, aos vários dramaturgos que surpreenderam, aos amigos,[...] à tanta gente e tanto texto que eu não seria capaz de citar todos.
Obrigado.
Adélia Nicolete, Alice Bicalho, Aline Sartori, Ana C. Bahia, Anderson Aníbal, Avós, Avôs, Bárbara Amaral, Caetano Tavares, Débora Vieira, Diogo, Familiares, Francisco de Assis, Frederico Bottrel, Hortência, Janine Rocha (Janeeete), Júlia Branco, Lara Benevenuto, Ludmila Ramalho, Marcos Coletta, Mariana Vasconcelos, Mario Angelo, Maurita Sartori, Natália Werneck, Renata Correa, Sabrina Sedlmayer, Sandra Benevenuto, Sara Rojo, Tereza Gontijo, [...] aos escritores e poetas: Fernando Pessoa, Hilda Hilst, Herberto Helder, Adélia Lopes, Ana C. César, Alejandra Pizarnik, Silvia Plath, Antônio Silva, Rimbaud, Clarice Lispector, Drummond, Baudelaire, Raduan Nassar, Grace Passô, aos vários dramaturgos que surpreenderam, aos amigos,[...] à tanta gente e tanto texto que eu não seria capaz de citar todos.
Obrigado.
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